O reitor da Universidade Rovuma (UniRovuma) manifestou a sua apreensão com a falta de fundos com que a sua instituição se debate, afirmando que tal impacta, negativamente, na prossecução dos seus objectivos.
Mário Jorge Brito dos Santos falava ontem, na cidade de Nampula, na abertura do primeiro Conselho Académico deste ano e que se realiza de forma híbrida.
Para ilustrar esta situação, o reitor da UniRovuma disse que 60 por cento das despesas são suportadas por receitas próprias e os restantes 40 pelo Orçamento do Estado, o que constitui um sufoco para a instituição.
Ele acrescentou, sem apresentar números, que desde que a UniRovuma foi criada, depois da reestruturação da Universidade Pedagógica, o seu orçamento sofreu cortes significativos.
"O Estado só está a pagar salários", frisou, acrescentando que "algumas unidades orgânicas nossas funcionam com imensas dificuldades, mas estamos a envidar esforços para ultrapassá-las".
O encontro de dois dias propõe-se a discutir propostas curriculas de Doutoramento em Agroecologia, Gestão de Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional, do curso de Engenharia Ambiental, o regulamento para a criação do Centro de Produção e Processamento de Alimentos (CEPROPA), entre outras temáticas.